Pergunto-te onde se acha a minha vida
. Em que dia fui eu.
Que hora existiu formada
de uma verdade minha bem possuída
Vão-se as minhas perguntas
aos depósitos do nada.
E a quem é que pergunto?
Em quem penso, iludida
por esperanças hereditárias?
E de cada pergunta minha vai nascendo
a sombra imensa que envolve
a posição dos olhos de quem pensa.
Já não sei mais a diferença
de ti, de mim, da coisa perguntada
, do silêncio da coisa irrespondida.
Cecília Meireles
Linda e maravilhosa postagem... Aliás sempre nos haverá perguntas e interrogações.
ResponderEliminarAmei sua postagem...
bj de carinho em seu fundo coraçãozinho
Gosto da sua visita ! Obrigada por gostar.As perguntas e interrogações teremos sempre....Abraço carinhoso e amigo!
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