sexta-feira, 8 de maio de 2015

Esperança


Tantas formas revestes, e nenhuma
 Me satisfaz!
 Vens às vezes no amor
E quase te acredito.
 Mas todo o amor é um grito
 Desesperado
 Que apenas ouve o eco...
 Peco por absurdo humano:
 Quero não sei que cálice profano
 Cheio de um vinho herético
 E sagrado.

 Miguel Torga




Sem comentários:

Enviar um comentário