Dantes eu queria
Embeber-me nas árvores, nas flores
Sonhar nas rochas, mares, solidões
Hoje não, fujo dessa ideia louca:
Tudo o que me aproxima do mistério
Confrange-me de horror
Quero hoje apenas
Sensações, muitas, muitas sensações
De tudo, de todos neste mundo — humanas
Não outras de delírios panteístas
Mas sim perpétuos choques de prazer
Mudando sempre
Guardando forte a personalidade
Para sintetizá-las num sentir
Quero Afogar em bulício, em luz, em vozes
— Tumultuarias [cousas] usuais — o sentimento da desolação
Que me enche e me avassala. Folgaria De encher num dia, [...] num trago
A medida dos vícios, ainda mesmo
Que fosse condenado eternamente — Loucura! — ao tal inferno
A um inferno real
Fernando Pessoa
foto // Kuong Leong
Das sieht wunderbar aus !
ResponderEliminarGreetings - Monika
Vielen Dank für Ihren Besuch.
EliminarOBRIGADA ! Pela visita, volta sempre!
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