— Liberdade, que estais no céu...
Rezava o padre-nosso que sabia
A pedir-te, humildemente, O pio de cada dia
Mas a tua bondade omnipotente Nem me ouvia
Liberdade, que estais na terra...
E a minha voz crescia
De emoção. Mas um silêncio triste sepultava
A fé que ressumava Da oração
Até que um dia, corajosamente
Olhei noutro sentido, e pude, deslumbrado
Saborear, enfim, O pão da minha fome
— Liberdade, que estais em mim
Santificado seja o vosso nome
Miguel Torga.
Beautiful! Thank you for sharing :-).
ResponderEliminarThank you Linda! For your visit
ResponderEliminarObrigada Linda pela tua visita, volta sempre