Encostada à parede mais larga de um convento que se abatia,
Onde ruinosas heras amparavam a escarpa das ruínas
- De braços cruzados envolvendo a sua mortalha esfarrapada,
A melancolia fizera-a meditar até adormecer
. Os fetos comprimiam-se debaixo do seu cabelo,
A língua verde-escura da serpente ali se encontrava
;E silenciosamente como passara lânguida e serena brisa do mar,
Agitando-se, a folhagem longa e delgada curvou-se sobre o seu rosto
. O rosto pálido enrubesceu: o seu olhar impaciente
Resplandeceu eloquente em sono! Intimamente elaborados
, Sons imperfeitos os seus lábios movendo-se abandonaram,
E a sua fronte inclinada ocupou-se de agitado pensamento.
Estranho era o sonho
- Samuel Taylor Coleridge (1772-1834)
Olá Maria. Senti teu perfume em minha Ilha segui o aroma e eis-me aqui mergulhada na beleza e encanto do teu blog embalada por tão bela música. Valeu tua passagem por meu cantuxo e que seja o primeiro de muitos ir e vir. Beijos no coração e já estou a te seguir.
ResponderEliminarObrigada Lindalva! Que bom , o meu cantinho ficou abençoado com a sua visita, Fiquei a ser sua seguidora, fico de alma e coração limpo depois de visitar o seu maravilhoso blog.. Beijo e OBRIGADA!
ResponderEliminarTudo muito belo! Melodia, poema, pra quê palavras?
ResponderEliminarbeijo
Obrigada pela visita! Beijo, volte sempre.
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