segunda-feira, 26 de junho de 2017
quarta-feira, 21 de junho de 2017
sexta-feira, 16 de junho de 2017
Vou até lá...
Vou até lá renovar meus votos de gratidão
e amor pela vida e, mais uma vez,
voltarei com a certeza de que lá minha alma fez morada...
Lá, onde é o meu lugar, no calor do abraço
que me mostra a dimensão da eternidade
meu espírito irá buscar inspiração
e reafirmar a fé de que a verdadeira Casa
não tem alicerces no mundo.
Nicoli Miranda
quarta-feira, 14 de junho de 2017
Pela luz dos olhos teus
Quando a luz dos olhos meus
a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar.
Vinicius de Moraes
foto - Maria Dilar
domingo, 11 de junho de 2017
Lisboa Linda Maria Dilar
A história de Lisboa está muito ligada ao Rio Tejo,
o maior da Península Ibérica.
Devido à proximidade ao rio, os primeiros humanos,
os homo sapiens Neandertais, fixaram-se nesta região,
vindos principalmente do norte de África e de outras partes da Europa.
Em Lisboa existem achados arqueológicos que comprovam
a existência de vida humana naquela zona há milhares e milhares de anos
sendo que os Neandertais chegaram à Península Ibérica há cerca de 35 mil anos.
Lisboa é, assim, uma das cidades mais antigas do mundo e da Europa Ocidental
passando à frente de cidades importantes como Londres, Paris ou Roma.
Há uma lenda que diz que Lisboa foi fundada pelo herói grego Ulisses
e que os primeiros habitantes terão sido povos do ocidente.
O registo da primeira invasão em Lisboa
data de muito tempo antes do nascimento de Cristo
quando várias tribos invadiram a Península Ibérica
e fixaram-se nos terrenos férteis nas margens do Rio Tejo.
Ali tinham as melhores condições para viver...
texto- google
terça-feira, 6 de junho de 2017
sábado, 3 de junho de 2017
Maria Dilar - Nova Marcha da Madragoa
No dia 5 de Junho de 1932, o Notícias Ilustrado relatava o entusiasmo e a alegria com que os alfacinhas receberam ao primeiro desfile das marchas populares: “Pelo entusiasmo que lavra entre os componentes daquelas colectividades, avalia-se desde já o sucesso formidável que vai ter a revivescência das velhas marchas populares que de cada bairro da cidade nas noites festivas dos Santos populares se encontravam no chafariz da antiga rua Formosa
No ano seguinte as marchas populares já tinham doze bairros a participar, cada um com a sua marcha, música, traje, coreografia de acordo com um tema inspirado num costume local ou característica do bairro. As canções eram populares e as suas letras estavam sujeitas a aprovação por parte da autarquia.
Rapidamente, as marchas populares passaram a fazer parte da cidade e ajudaram, de certa forma, a criar uma identidade inspirada nos aspectos urbanos e no rurais da vida dos lisboetas. Este processo foi apelidado de “folclorização do Estado Novo Português” pelo investigador de História Contemporânea do Instituto de Ciências Sociais, Daniel Melo
Para este historiador as marchas populares são “(…) um exemplo singular de folclorização [que] ambicionam instalar uma tradição lisboeta, mas paradoxalmente recorrem, num momento inicial, a elementos pretensamente folclóricos de proveniência exógena (rural), e só depois reforçam os traços directamente associados à cidade
A celebração dos Santos Populares acontece em todo o país, mas foi em Lisboa que as marchas populares surgiram e é nesta cidade que elas continuam até aos dias de hoje.
Texto de Sofia Mendes
No ano seguinte as marchas populares já tinham doze bairros a participar, cada um com a sua marcha, música, traje, coreografia de acordo com um tema inspirado num costume local ou característica do bairro. As canções eram populares e as suas letras estavam sujeitas a aprovação por parte da autarquia.
Rapidamente, as marchas populares passaram a fazer parte da cidade e ajudaram, de certa forma, a criar uma identidade inspirada nos aspectos urbanos e no rurais da vida dos lisboetas. Este processo foi apelidado de “folclorização do Estado Novo Português” pelo investigador de História Contemporânea do Instituto de Ciências Sociais, Daniel Melo
Para este historiador as marchas populares são “(…) um exemplo singular de folclorização [que] ambicionam instalar uma tradição lisboeta, mas paradoxalmente recorrem, num momento inicial, a elementos pretensamente folclóricos de proveniência exógena (rural), e só depois reforçam os traços directamente associados à cidade
A celebração dos Santos Populares acontece em todo o país, mas foi em Lisboa que as marchas populares surgiram e é nesta cidade que elas continuam até aos dias de hoje.
Texto de Sofia Mendes
sexta-feira, 2 de junho de 2017
Poema azul...
O mar beijando a areia
O céu e a lua cheia
Que cai no mar
Que abraça a areia
Que mostra o céu
E a lua cheia
Que prateia os cabelos do meu bem
Que olha o mar beijando a areia
E uma estrelinha solta no céu
Que cai no mar
Que abraça a areia
Que mostra o céu e a lua cheia um beijo meu
Sophia de Mello Breyner Andresen
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